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Preãmbulo

Indice

Numerosas campanhas de informação relativas a segurança do uso de pesticidas sao conduzidas por organizações internacionais ou nacionais ou ainda pelos representantes da indústria. Sao destinadas aos utilizadores de pcsticidas nos paises em desenvolvimento. Os documentos divulgados por ocasião destas campanhas tratam. geralmente da boa utilizadores dos pcsticidas e apresentam na maior parte das vezas as boas condições de utilização destes produtos. Os documentos publicitarios provenientes da indústria, mostrando na maior parte das vezas a necessidade dos utilizadores respeitarem as regras de segurança durante o uso dos produtos insistem sobre as qualidades dos pcsticidas, apresentando-os no seu melhor aspecto, o da protecção das produções agrícolas e dos produtos alimentares indispensáveis ao homem.

Estas campanhas de informação tem como tema a segurança de utilização dos pesticidas e a apresentação, em particular da parte dos representantes da indústria, das medidas de segurança a tomar durante a utilização dos pesticidas. No entonto, estas produtos podem dar origem a numerosos acidentes, cuja causa principal está, na maior parte das vezas, ligada as más condições de utilização.

Por isso mesmo torna-se necessário e urgente mostrar os pesticidas sob o seu piar aspecto, o do seu perigo para o homem. Na convicção de que os pcsticidas sarao por muito tempo indispensáveis a protecção das produções agrícolas, e mais particularmente dos géneros alimentares armazenados, os autores deste documento esperam, assim, contribuir para a tomada de consciencia real dos riscos ligados a utilização dos pesticidas.

O objectivo não é de provocar arma psicose dos pesticidas ou ainda arma redução dos tratamentos dos géneros alimentares armazenados, mas pelo contrario, de promover arma melhor protecção dos géneros alimentares armazenados no respeito pela saúde e segurança do homem.

Este documento dirige-se ao conjunto dos agentes de divulgação, formadores, responsáveis de armazéns assim como aos responsáveis da indústria, afim que todos eles participem activamente para a promoção duma melhor utilização dos pesticidas.


Porquê tratar os géneros aelmentares armzenados

Segundo algumas fontes, entre 5 e 20 % das colheitas mundiais sao destruídas ou tornadas nadas impróprias para consumo no decorrer do seu armazenamento. Os responsáveis destas pardas sao os insectos (gorgulhos, bostriquídeos. tribolium, tracas, etc.), OS roedores (ratos, ratazanas, ratinhos), ou ainda os fungos e as bacterias. responsáveis de bolores e podridões que produzem as sub stâncias tóxicas para o homem e para os animáis (alfatoxinas, fumonisinas, patulina, etc.).

É por isto que, na ausencia duma solução biológica, os pesticidas sao em numerosas situações, indispensáveis para a protecção dos géneros alimentares armazenados.


A escolha dos produtos de tratamento

1. A utilização de produtos de origem duvidosa ou recondicionados

Em numerosos países das zonas tropicais, o mercado dos pcsticidas e pouco ou mal regulamentado, O que permite aparencerem no mercado todos os produtos de melhor ou piar qualidade. Todo o ulilizador de pesticidas deverá, em primeiro lugar, evitar a escolha de prodututos sem garantía de origem, na maior parte das venes mais baratos, mas com a composição descontiecida. Estes produtos não garantem arma boa eficácia podendo ser multo mais tóxicos para o homem e ambiente que os produtos de origem certificada, porque contêm impurezas tóxicas, normalmente nao> existentes nos produzidos por todo o industrial responsável.

Os produtos fauddulentos podem ser reconhecidos pelos rótulos.ou etiquetas, que sao, habitualmente, ou fotocópias de rótulos origináis ou ainda más imitações. Deverá desconfiar-se, em particular, dos produtos cujos rótulos sao reproduzidos por simples fotocópia a preto e bronco (figura I). Deverão preferirse os produtos comerciáis com embalagens dificilmente reutilizáveis e com rótulos ou etiquetas multicores muito mais dificeis de falsificar. Por medida de segurança, deve evitar-se a utilização de produtos com embalagem e rótulo que façam desconfiar da sua boa origem. Da mesma maneira, não se deverão utilizar os produtos que foram recondicionados em embalagens impróprias (figura 2). Estes pesticidas não oferecem arma garantía de qualidade e, por outro lado, podem ser confundidos com outros produtos tuis como géneros alimentares em particular, guando o recipiente utilizado tiver sido inicialmente preparado para o acondicionamento de géneros alimentares.

2. Autilização de produtos inadequados

A escolha dum pesticicia para a protecção de géneros alimentares armazenados, clave ter em canta, o alimento em causa e os insectos contra os guais se deverá proteger. É preciso, em primeilo lugar, usar um cuidado particular na identificação dos destruidores susceptíveis de atacar os géneros alimentares.

Existem numerosos documentos de ajada, tais como O aviso publicado pelo NRI ou o folheto do CSIRO sobre os destruidores de géneros alimentares armazenados, destinados em particular aos responsáveis dos armazéns afim de permitir identificar com precisão os destruidores dos géneros alimentares armazenados.

Figura 1. Rótulo facilmente reproduzido por fotocópia e embalagem de aluminio facilmente recuperável fazem com que este insecticida possa ser objecto de falsificações, dificilmente identificáveis (Fotografia MCP).

Figura 2. Insecticida vendido acondicionado em garafas de sumo de fruta, como nas Caraíbas. Este produto pode facilmente ser confundido com uma bebida (Fotografia MCP).

Uma vez identificados os insectos a dificuldade recaí então na escolha da(s) substancia(s) activa(s) assim como da formulação. Com afeito teclas as substâncias activas não apresentam o mesmo espectro de eficácia (quadro 1 ).

A má escolha duma substancia activa ou duma determinada formulação terá por consequencia ou arma má protecção dos géneros alimentares c sua destruição ou ainda a aparição de adores ou de sabores indesejáveis que levarão a diminuição do valor comercial da mercadoria.

Para escolher um produto taremos que recorrer aos conselhos dos agentes de divulgação ou, ainda aos documentos de informação divulgados pelos agentes de cooperação internacional ou nacional semelhante ao folheto Recomendações para a escolha dos insecticidas para a protecção dos géneros alimentares armazenados nos Trópicos publicado pela cooperação alema em 1994.

Quanto a escolha da formulaação esta dependerá dos meios técnicos que os utilizadores dispõem. Geralmente, os produtos aplicados em forma de pó (formulação PP ) estão melhores adaptados para arma utilização em pequena escala (tratamento das colheitas nos meios rurais).

Deve-se promover do mesmo modo a utilização dos produtos de qualidade cujas instruções de uso estejam compreensíveis, evitando a utilização de produtos com rótulos escritos em língua estrangeira.


A utilização dos produtos: preparação e aplicação

A primeira medida eficaz e sem perigo a tomar no tratamento dos géneros alimentares armazenados é o de apenas trabalhar em locais apropriados a fim de evitar as reinfestaçoes.

Os pesticidas utilizados para a protecção dos géneros alimentares armazenados sao produtos perigosos. As recomelidações de uso em matéria de utilização destes produtos devem ser respeitadas na sua aplicação no tratamento de géneros alimentares armazenados.

Deve-se tomar cuidado em particular evitando o contacto directo com os pesticidas no momento da preparação das caldas. Alguns utilizadores manejam ainda os pesticidas sem luvas (figura 3). Estes produtos podem com afeito provocar queimaduras nas unhas e na pele podendo provocar irritações nos olhos (figura 4) ou mesmo cegueiras irreversíveis.

Devido a isto é necessário sempre respeitar escrupulosamente os conselhos de segurança mencionados nos rótulos. Estes conselhos sao na maior parte das vezas assinalados na forma de desenhos que têm,em principio um reconhecimento internacional. Contado na maior parte dos casos o seu significado é mal conhecido dos utilizadores. É sempre indispensável ensinar a todos os utilizadores de pesticidas a interpretação dos símbolos apresentados nos rótulos.

Assim devido ao anteriormente referido as formulações melhor adaptadas a arma utilização ao nivel dos meios rurais sao as formulações PP (pó povilhável). Para aplicação destes produtos é necessário usar protecção das vías respiratórias como por exemplo arma máscara anti-poeiras ou em falta desta um lenço. Quanto ao material de aplicação um simples saco em pano ou arma lata de conserva em que no fundo tenham sido abertos pequenos furos permitem obter arma repartição homogénea do produto sobre os géneros alimentares armazenados. Este tipo de equipamelito está fácilmente disponível, mesmo nas povoações mais isoladas.

QUADRO 1 - ALGUNS EXEMPLOS EFICAZES DAS SUBSTANCIAS ACTIVAS UTILIZADAS CONTRA AS PRAGAS DE PRODUTOS ARMAZENADOS

SUBSTÂNCIA ACTIVA

EFICÁCIA SOBRE

  Prostephanus truncatus Rhyzopertha dominica Silophilus zemais Tribolium castaneum
bioresmetrina X      
bromofos       X
ciorpirifos-metilo       X
ciflutrina deltametrina X X    
fenitrotião X X   X
iodofenfos     X X
pirimifos     X X

Figura 3. Trabalhador misturando um insecticida sem utilizar luvas : exemplo de más condições de preparação duma calda (Fotografia Banco Mondial).

Figura 4. Conjunctivite provocada pelos salpicos dum insecticida nos olhos. O utilizador deverá usar óculos ou uma máscara de proteção (Fotografia Banco Mondial).


O armazenamento de pesticidas e a eliminação de embalagens

As más condições de armazenamento sao, na maior parte das vezas, a origem de acidentes ou mais simplesmente da ineficácia dos tratamentos efectuados.

Assim, o depõsito de raticidas apresentado na figura 5 é em parte inutilizável. Além disso. representa um perigo real para .as pessoas mal informadas que podem ter acesso a este depõsito.

Os pesticidas tem igualmente uma duração de validade em função das condições em que estão conservados. Neles a data da formulação deve vir mencionada no rõtulo ou na embalagem.. Essa data deve sempre ser verificada antes da utilização do produto. Na auséncia da data, o que nunca deverá acontecer, será de evitar a utilização dos produtos cujas embalagens estejam estragadas, deixando assim supor que foram conservados em más condições ou durante um período demasiado longo.

Da mesma maneira os produtos em que a embalagem mostre fugas não devem ser comprados. masmo que estas produtos tenham origem certificada. A presença de fugas deixa dúvidas sobre as condições de armazenamento do pesticida e, portanto, sobre a boa qualidade do produto..

As embalagens vazias dão,, na maior parte das vezas, origem a acidentes. Com efeito, no interior duma vasilha aparentemente vazia, ficam sempre resíduos do pcsticida. Em casos de reutilização da vasilha, estes resíduos podem ser ingeridos. ocasionado assim intoxicações.

Figura 5. Condições inadequadas de armazenamento de raticidas, num país da África Ocidental. No armazém correctamente organizado os produtos devem ser arrumados em condições e as embalagens estragadas devem ser colocadas num local ô parte (Fotografia MCP).

Figura 6. Embalagens pequenas de insecticidas lançadas no lixo sem cuidados, no Sudoeste Asiático: exemplo duma má eliminação das embalagens (Fotografia Banco Mondial).

Em numerosos paises onde existe arma carencia de recipientes, existe habitualmente a tentação de recuperar os frascos de pesticidas para armazenar diversos produtos, tuis como, os produtos alimentares ou ainda água. Com o fim de evitar estas más práticas, é indispensável destruir as embalagens vazias e enterrálas, sobrecudo nunca as deitar para o lixo, tal como pode ser observado nalgumas situações (figura 6).

As precauções a tomar para o armazenamento dos pesticidas e a eliminação cias embalagens vazias devem estar inscritas nos rótulos dos produtos Eles figuram na maior parte das vezes sob a forma de símbolos de reconhecimento internacional. Assim, é necessário ensinar a todos o sentido dos símbolos usados pelos utilizadores. Os pesticidas que no rótulo não tragam .15 informações relativas as condições de armazenamento e a eliminação das embalagens, devem ser consideraados como suspeitos e, por consequência, não devem ser utilizados.


O consumo dos produdutos tratados

Os insecticidas homologados ou recomendados pelas instituções tem uma toxicidade bastem fraca nos mamíferos e multo e levada sobre os insectos para que se possam consumir os géneros alimentaires tratados (e protegidos contra os insectos), depois do tratamento e antes que o efeito sobre os insectos desapareca (um bom insecticida para as sementes tem um resíduo de seis meses). Por isso é importante respeitar a dose holilologada ou recomendada e, é claro, utilizar apenas produtos homologados ou recomendados. O quadro 2 indica a Dose Diária Acimissível (DDA) para o homem. de certos produtos utilizados no tratamento dos géneros armazenados .


O caso particular dos fumigantes

A fumigação é arma técnica muito usada para lutar contra os insectos destruidores dos géneros alimentares armazenados, apresentando também arma eficácia notável sobre outros destruidoles, tuis como roedores. Mas é uma técnica dificil de executar, porque utiliza produtos extremamente perigosos para o homem.

1. A escolha da fumigação

A fumigação serve para desinfestal os géneros alimentares. Ao contrário dos isecticidas clássicos que agem por contacto, os fumigantes apresentam a vantagem de penetrar no interior dos géneros alimentares armazenados, podendo aí matar os insectos. Contudo, a fumigação não deve ser considerada como um meio de protecção dos géneros alimentares durante multo tempo. A duração dos tratamentos é nula. Consequentemente, se antes ou depois duma fumigação não forem tomadas medidas sanitárias preventivas (limpeza dos lugares próximos dos silos fumigandos), haverá o risco de reinfestação e o tratamento terá sido completamente inútil.

2. A má escolha de ftunigantes

Actualmente não existem, praticamente, mais que dois fumigantes utilizáveis para a protecção dprotecçãoos géneros alimentares armazenados: o fosforento de alumínio e o brometo de metilo. A escolha de um ou de outro deve ser feita Cm função das condições climáticas (temperatura, humidade), dos meios técnicos disponíveis, da compettncia do pessoal e do tempo que se dispõe (um tratamento com fosforeto de aluminio dura varios dias enquanto algumas horas podem ser suficent para efectuar uma fumigação com brometo de' metilo).

QUADRO 2 - COMPARAÇÃO DA DDA COM A DOSE DE APLICAÇÃO DE INSECTICIDAS UTILIZADAS PARA O TRATAMENTO DOS GÉNEROS ALIMENTARES ARMAZENADOS

SUBSTÂNCIA ACTIVA DDA mg/kg (1) DOSE aplicação mg/kg de grao (2)
bioresmetrina 0,03 10
clorpirifos metilo 0,01 10
ciflutrina 0,02 2
deltametrina 0,01 1
Entrifos 0,003 10
fenitrotião 0,005 10
metacrifos 0,006 10
pirimifos metilo 0,03 10

Referências:
(1) "The Pesticide manual" 10eme Edition
(2) "Recommendations for the choise of insecticides to protect stored products in the tropics", CTZ Post Harvest Project, 1994.

As condicções principais em que o fosforeto de aluminio ou o brometo de metilo não devem ser utilizadas estao indicadas no quadro 3.

Outros produtos tal como O diclorvos tendo uma tensão de vapor multo forte podem ser apresendados como fumigantes Mas estas produtos ndo S¿-10 convenientes paTa a fumigação dos géneros alimentares armazenados devido ao seu fraco poder de difusão.

3. A má utilização de fumigantes

Devido a toxicidade para o homem dos fumigantes e' a sua dificuldade de utilização, nume rosos erros poderão ser cometidos aquado da sua aplicação. É indispensavel, por isso, chamar para a sua aplicção, pessoal dotado de um minimo de formação. Quando estas produtos forem utilizados, é preciso lembrar sempre que as más condições de utilização podem ter consequencias irreversiveis (quadro 4).

As precauções de utiliza$iio em vigor para OS pesticidas continuam válidas para os fumigantes ,particularmente no que respeita ao uso de equapamento de protecção porque estas produtos podem ser toxicos mesmo ao simples contacto com a pele (figura 7).

Tendo em conta as propriedades dos fumigantes, os utilizadores deverão usar equipamentos de protecção particularmente bem adaptados (figura 8).

Factores chave para o exito do tratamento por fumigação sao:

QUADRO 3 - A MÁ ESCOEHA DO FUMIGANTE

Condições Produto a não utilizar Motivo
Ausência de pessoal qualificado Fosforeto de alumino e Brometo de metilo Perigo para os utilizadores e pesoas que estão próximas
Tratamento rápido (duração < 5 dias) Fosforeto de alumínio Ineficãcia do tratamento
Tratamento de material absorvente tal como grãos de oleaginosas ou bagaços Brometo de metilo Risco de coloração dos generos alimentares

Riscos de resíduos

Presença de locais ocupados ou de habitação proxima da zona de fumigação Fosforeto de alummínio e Brometo de metilo Perigo para a população vizinha
Material que já recebeu um tratamento com brometo de metilo Brometo de metilo Risco de desenvolvimento de estirpes resistentes

Risco de resíduos

Insectos resistentes ao brometo de metilo Brometo de metilo Ineficácia do tratamento
Baixa temperatura (< 15¡C ) Fosforeto de aluminio Não há libertação de gases
Baixa humidade (<30%) Fosforeto de alumíminio Não há libertação de gases
Tratamento de sementes Brometo de metilo Perda do poder germinativo
Pessoal com pouca competência técnica Brometo de metilo Produto de uso mais difícil que o fosforeto de alumínio

QUADRO 4 - CONSEQUÊNCIAS DE MÁ UTILIZAÇÃO DE FUMIGANTES

Figura 7. Reação alérgica depois do contacto com brometo de metilo (Fotografia SPV France).

Figura 8. Una proteção completa é indispensável durante o manejo de brometo de metilo (no Sul do Pacifico) (Fotografia MCP).


A utilização dos raticidas

As observações relativas aos pesticidas em geral aplicam-se aos raticidas. Contudo,estas produtosd devido a sua actividade nos animais de sangue quente devem ser objecto de arma atenção particular. Além disso as suas codições de utilização originam que se mantenham, habitualmente quandidades mortais , em locais de fácil acesso o que os torna mais perigosos de manejar do que outros pesticidas.

Sao todos venenos perigosos para o homem e para os animáis domésticos. Por isso mesmo, o não respeito pelas regras de segurança, quando da sua utilização pode ter consequências fatais (quadro 5).

Alguns raticidas, tais como o fosforeto de zinco, O anidrido de arsénio ou ainda, os sois de tálio sao extremamente venenosos. O uso destes produtos está proibido nalgus países temperados e é geralmente desaconselhado nas regiùes tropicais. Aquando da utilização dum raticida é neeessario preferir sempre venenos de toxicidade crónica, menos perigosos para o homen C mais eficazes durante mais tempo, em vez dos venenos de toxicidade aguda.

Do mesmo modo OS produtos apresentados sob uma tal forma que possam ser confundidos com um produto alimentar não devem ser utilizados (figura 9).

Figura 9. Exemplo de raticida que não deve ser utlizado devido à sua grande semelhança com amendoins cobertos de açúcar (produto de venda livre encontrado num mercado da África Ocidental - donativo de uma ajuda internacional) (Fotografia MCP).

QUADRO 5 - CONSEQUÊNCIAS DE MÁ UTIEIZAÇÃO DOS RATICIDAS


Conclusão

Os riscos de más utilizações dos pesticidas para o tratamento de géneros alimentares armazenados são numerosos e extramamente variados. É dificil de considerar todas as situações de má aplicação.

Alguns exemplos citados neste boletim podem. parecer casos extremos de más aplicações.Contudo são provenientes da realidade observada. Os utilizadores potenciais destes pesticidas devem por isso nunca esquecer estes exemplos, com o fim de tomarem. ou de fazerem tomar as medidas de segurança adequadas.

O leitor que deseje obter outras informações sobre os métodos de utilização dos pesticidas para o tratamento de géneros alimentares armazenados deve consultar os documentos citados na bibliografia ou entrar em contacto com os membros do GASGA ou com um dos secretariados.


Bibliografia de base

- Manuel sur la manutention et la conservation des grains après récolte - J. Gwinner, R. Harnisch, O. Mück (.GTZ,, 1991).
- Protection des culturas altimentaires en Afrique de l'Ouest et Centrale. Ministère français de la Coopération - Ministère français de l'Agriculture MCP. 1994. ISBN: 2.11.088564.5
- Problème de post récolte - Documentation sur un séminaire OUA /GTZ. - mars 1980.
- FAO Agricultural Services Bulletin n° 108 - CASGA: Grain storage techniques evolution and trends in developing countries, 1994.
- FAO Bulletin 40: Rodent control in agriculture, 1982.
- FAO Bulletin 54: Manual of fumigation for insect control, 1984.
- FAO Bulletin 63: Manual of pest control for food security reserve grain stock,, 1985.
- La fumigation en tant que traitement insecticide - Etude FAO Production Végétale et Protection des Plantes n°' 54 - Organisation des Nations Unies pour l'Alimentation et l'Agriculture.
- Conservation des grains en région chaudes - CEEMAT, La Documentation française - 1988.
- Phyto guide: Facilitating regional trade of agricultural commodities in eastern, central and southern Africa. Document FAO - NRI - CFE.
- Insectes nuisibles aux cultures vivrières d'Afrique, de Madagascar et des Mascareignes - CIRAD C.A.
- Recommendations for the choice of insecticides to protect stored products in the tropics. Documentation GTZ - Post harvest project - 1994.
- Le stockage des produits vivriers et semenciers. Tome 1 & 2. C.T.A. Collection "Le technicien d'agricniture tropicale". 1985.
- Suggested recommendations for the fumigation of grain in the ASEAN Region. Part 1 Principles and General practice. ASEAN Food Handling Bureau, 3G14 and G15,Damansara Town Centre, 50490 Kuala Lumpur, Malaysia. 131p.
- Suggested recommendations for the fumigation of grain in the ASEAN Region. Part 3 Phosphine fumigation of bag stacks sealed in plastic enclosures: an operational manual. ASEAN Food Handling Bureau;; 3G14 and G15, Damansara Town (Centre, 50490 Kuala Lumpur, Malaysia. 79p.
- Fumigation with phosphine under gasproff seets. Friendship R. Bulletin 26 p 22 (1989). Natural Resources Institute,Central Avenue, Chatham Maritime, Kent ME4 4TB, Royaume Uni.
- Choice of fumigation sheets for use in the tropics. Friendship R. Bulletin 27 p 10 (1989) Naturel Resources Institute,Cencorral Institute, Avenue, Chatham Maritime, Kent ME4 4TB, Royaume Uni.


Acrónimos e abreviaturas

CIRAD Centre de coopération internationale en recherche agronomique pour le développement (França)
CSIRO Commonwealth scientific and industrial research organisation (Australia)
GASGA Grupo d'assistência aos Sistemas referentes aos Grãos Após colheita
GTZ Gesellschaft für technische zuzammenarbeit (Alemanha)
MCP Mission de coopération phytosanitaire (França)
NRI Natural Resources Institute (Reino Unido)
SPV Service de la protection des végétaux (França)

Mais informações referentes a escolha dos pesticidas para a protecção das existências e sua utilização, bodem. ser obtidas dirigindo-se directamente aos diferentes membros do GASGA ou a um dos secretariados nas seguintes moradas:

· Natural Resources Institute, Central Avenue, Chatham Maritime, Kent ME4 4TB, Grã Bretanha. Tél. +44 (1 634) 88 00 88 - Fax. +44 (1 634 88 00 66 / 88 00 77 - Email GASGA@NRI.org

· Mission de Coopération Phytosanitaire, BP 7309, 34184 Montpellier cedex 4, França. Tél. +33 (0) 4 67 75 30 90 - Fax. +33 (0) 4 67 03 10 21.

· GTZ - Post harvest project, OE 4232 Postfach 5180, 65756 Eschborn - Alemanha. Tél. +49 (0)6196793296 Fax. +49 (0)6196-796302 Email GTZ-POHASY@goed.geonet de


Centro técnico para a cooperacão agricola e rural

O Centro Técnico para a Cooperação Agrícola c Rural (CTA) actua ao abrigo da Convenção de Lomé acordada entre os Estados Membros da União Europeia e 05 Estados de Africa, Caraíbas e Pacifico (ACP).

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